A Importância da modelagem de dados nos négocios

A Importância da modelagem de dados nos négocios

Muito já se falou e continua falando sobre modelagem de dados, porém gostaria de focar num ponto do cenário de TI e de negócios que a meu ver pode recebera luz e por que não de um pouco de reflexão?

O que vai aqui neste artigo é um pouco de conhecimento de TI misturado com a experiência própria em diversos clientes em situações que vão desde de manutenção em base de dados até integração com módulos de outros executáveis e aplicações web como nota fiscal eletrônica.

Frequentemente tenho que efetuar manutenção em diversas bases de dados sejam elas baseadas em tecnologia Microsoft ( SQL Server,Access,Foxpro), Oracle ( Oracle e MySQL ) bem como outras como Firebird (Borland ), IBM(Informix,DB2) e por aí vai…

No momento desta manutenção temos sempre em mente o que vamos ter que mudar,qual código sql aplicar,quais esquemas usar, mas isto não basta.

Assim como um profissional de uma oficina – que tem seus quadros de ferramenta e trabalhos sempre a mostra e disponíveis,o profissional de TI deve se preocupar em ter facilidades de trabalhos semelhantes para não dizer idênticas no sentido de documentação,acesso,visual gráfico e legibilidade clara do processo que deve ser alterado durante sua rotina de manutenção.

Para conseguir isto os profissionais e aqui não mais só os de TI, mas também e principalmente aqueles que vão utilizar o sistema de informação precisam conhecer não só da regra de negócio mas também de como os dados e os tratamentos de exceção são vistos pelo sistema de gerenciamento de banco de dados que sedia o negócio a ser alterado.

Sei que muitas vezes em função do perfil profissional nem o desenvolvedor ou o DBA têm plena abrangência do negócio bem como o profissional que analisa o negócio ( analista de negócios ) tem conhecimento técnico em banco de dados; porém vale lembrar que a modelagem não é uma linguagem excessivamente técnica, aliás não é linguagem e sim uma ferramenta visual para discussão de como os dados são armazenados e interagem nas rotinas que provêm o funcionamento do negócio em si.

Para ilustrar, esta semana mesmo tive um exemplo claro de como a junção de conhecimentos e mais uma modelagem auxiliam no esclarecimento e até na divisão de tarefas para completar uma nova implementação nas rotinas de uma empresa.

Estávamos em três pessoas, dois de TI e um homem de negócios, e eu havia deixado pronto uma modelagem simples com documentação também simples sobre os esquemas de dados que sofrem alteração de status, ou seja elementos de transição-estado.

Em cerca de 2 horas de reunião decidimos as tarefas e como a base de dados poderia ficar, com implementações simples.

Para que isto ocorresse foi fundamental ter conhecimento da base, documentação minima e conhecimento do negócio.

Estes conhecimentos são adquiridos de várias formas e uma delas é através de treinamento, seja com intuito de reciclar ( mudando a abordagem ), seja no intuito de fortalecer o uso ( mudando a forma de trabalho ).

Todos temos como fato que nossos conhecimentos são passíveis de mudança, principalmente no cenário atual de globalização, onde é vital o uso de informação segura e confiável.

A única recomendação que faço ( me permito esta ousadia ) é que o nível de comunicação seja o mais claro possível para cada interlocutor nas reuniões de negócios e uma forma de auxiliar é utilizando mais esta ferramenta além de outras que vamos falar futuramente.

Para reflexão:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelagem_de_dados

Ferramentas de Colaboração – Porque usar, como usar, o que ganhar.

Se observarmos as empresas e seus processos como organismos vivos teremos obviamente uma miríade de atividades entrelaçadas e intercaladas, cada uma com um conjunto enorme de relações que vão desde relações lineares até relações complexas como esquemas de montagem de peças de forma globalizada.

Nesta década parte dos players globais do mercado de tecnologia da informação decidiram olhar para este terreno fértil e inserir neste campo diversas formas de ligar tais relações.

Destes players podemos destacar a IBM e Microsoft como empresas de destaque dado à quantidade de produtos que ambas colocaram no mercado nesta década, sendo que alguns já existiam e foram melhorados para atingir este objetivo como é o caso do Lótus Notes (IBM ) e do SharePoint (Microsoft).

Ao fornecer estes produtos estes fabricantes procuram atingir as seguintes premissas:

A – Toda organização precisa e precisará sempre evoluir ( por este motivo temos tantas empresas adotando ISO ,CMMI, etc.. )

B – Estes processos geram e agregam diversos níveis de informação que deve ser partilhado para todos os atores que estão envolvidos diretamente ou indiretamente nos processos que se queira administrar.

C – Devido à forma globalizada de negociação, as ferramentas devem ser ágeis, permitir integração com outros produtos como gerenciador de email, gerenciador de documentos, etc…

D – Garantir segurança para que apenas membros das equipes possam usufruir dos dados compartilhados.

E – Fornecer e garantir escalabilidade no sentido de permitir facilidades como personalização ,integração e padrões de negociação com o usuário administrador.

Neste quesito o Microsoft SharePoint vem se destacando, pois possui estas facilidades e ainda permite a um desenvolvedor criar objetos para serem usados pela ferramenta.

Porque devemos pensar no uso destas ferramentas?

Por que geram economia financeira e de valor agregado.

A economia financeira pode ser medida toda vez que um usuário bem treinado desenvolver um site o investimento que seria colocado em mãos de um desenvolvedor seja interno ou terceirizado será poupado para uso em outras atividades.

A economia de valor agregado será sentida à medida que os processos forem se entrelaçando nos sites gerados pela empresa.

Como obter?

Este ponto exige da organização disposição para eleger gestores dispostos a disseminar uma cultura de colaboração que vise o uso de tais ferramentas. A função primordial destes gestores é usar e ensinar a usar e evoluir tais sites dentro da organização.

O que deve ser disponibilizado aos gestores?

Conhecimento. A melhor e mais cara moeda depois do tempo…:)

Este conhecimento deve ser em quantidade e qualidade suficientes para que os gestores sejam capazes de multiplicar não só o conhecimento como a vontade de evoluir e a conseqüente efervescência da criatividade com propósitos claros de atingir objetivos declarados para a organização, ou como cunhou Peter Drucker, o intrapreneur ( empreendedor interno ).

O que ganhamos com esta postura?

Processos mais ágeis e documentados. Organização de projetos que muitas vezes ficavam esquecidas pelos membros das equipes e por aí vai… é neste ponto que o valor agregado chega, se multiplica e gera frutos.

Para encerrar este artigo, vale deixar links para apreciação.

Ferramenta Microsoft

Ferramenta IBM

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