Se observarmos as empresas e seus processos como organismos vivos teremos obviamente uma miríade de atividades entrelaçadas e intercaladas, cada uma com um conjunto enorme de relações que vão desde relações lineares até relações complexas como esquemas de montagem de peças de forma globalizada.
Nesta década parte dos players globais do mercado de tecnologia da informação decidiram olhar para este terreno fértil e inserir neste campo diversas formas de ligar tais relações.
Destes players podemos destacar a IBM e Microsoft como empresas de destaque dado à quantidade de produtos que ambas colocaram no mercado nesta década, sendo que alguns já existiam e foram melhorados para atingir este objetivo como é o caso do Lótus Notes (IBM ) e do SharePoint (Microsoft).
Ao fornecer estes produtos estes fabricantes procuram atingir as seguintes premissas:
A – Toda organização precisa e precisará sempre evoluir ( por este motivo temos tantas empresas adotando ISO ,CMMI, etc.. )
B – Estes processos geram e agregam diversos níveis de informação que deve ser partilhado para todos os atores que estão envolvidos diretamente ou indiretamente nos processos que se queira administrar.
C – Devido à forma globalizada de negociação, as ferramentas devem ser ágeis, permitir integração com outros produtos como gerenciador de email, gerenciador de documentos, etc…
D – Garantir segurança para que apenas membros das equipes possam usufruir dos dados compartilhados.
E – Fornecer e garantir escalabilidade no sentido de permitir facilidades como personalização ,integração e padrões de negociação com o usuário administrador.
Neste quesito o Microsoft SharePoint vem se destacando, pois possui estas facilidades e ainda permite a um desenvolvedor criar objetos para serem usados pela ferramenta.
Porque devemos pensar no uso destas ferramentas?
Por que geram economia financeira e de valor agregado.
A economia financeira pode ser medida toda vez que um usuário bem treinado desenvolver um site o investimento que seria colocado em mãos de um desenvolvedor seja interno ou terceirizado será poupado para uso em outras atividades.
A economia de valor agregado será sentida à medida que os processos forem se entrelaçando nos sites gerados pela empresa.
Como obter?
Este ponto exige da organização disposição para eleger gestores dispostos a disseminar uma cultura de colaboração que vise o uso de tais ferramentas. A função primordial destes gestores é usar e ensinar a usar e evoluir tais sites dentro da organização.
O que deve ser disponibilizado aos gestores?
Conhecimento. A melhor e mais cara moeda depois do tempo…:)
Este conhecimento deve ser em quantidade e qualidade suficientes para que os gestores sejam capazes de multiplicar não só o conhecimento como a vontade de evoluir e a conseqüente efervescência da criatividade com propósitos claros de atingir objetivos declarados para a organização, ou como cunhou Peter Drucker, o intrapreneur ( empreendedor interno ).
O que ganhamos com esta postura?
Processos mais ágeis e documentados. Organização de projetos que muitas vezes ficavam esquecidas pelos membros das equipes e por aí vai… é neste ponto que o valor agregado chega, se multiplica e gera frutos.
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